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Desafios e Decisões: Minha Jornada de Trabalho

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Você já se sentiu preso em um trabalho injusto? 💔🤔 #TrabalhoJusto #Depoimento #VexubCriações

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as pouco depois, o dono da pousada me ligou dizendo que eu tinha tratado mal o hóspede. Contei exatamente o que aconteceu, e mesmo assim ele disse que eu não poderia agir daquele jeito. Pior: ele achava que meu salário de R$ 1.200 dava direito de me prender ali, sem poder sair, sem descanso, cobrando mais de R$ 400 de hospedagem, e mesmo assim eu não podia receber ninguém no quarto onde eu morava e ainda tinha que limpar tudo — desde a casa até um terreno enorme.

Fui acumulando funções: roçar o terreno, limpar banheira, casa, quintal… e tudo isso sozinha. Com o tempo, fui ficando cada vez mais séria. E aí, qualquer coisa que eu fazia, ele dizia que eu estava tratando os hóspedes mal — sempre escutava os homens, os caminhoneiros que se hospedavam lá, e nunca me ouvia.

Até que chegou o ponto em que eu decidi: pedi demissão. Só tinha ficado 15 dias e ele queria me pagar só R$ 800, dizendo que era isso e ponto. Mas eu bati o pé. Se ele estava me cobrando hospedagem, e eu só fiquei metade do mês, ele tinha que me devolver metade do valor.

Ele tentou me enrolar, dizer que não ia pagar, mas como eu era quem cuidava do dinheiro do local, ele ficou com medo de que eu não devolvesse o valor. Foi só assim que ele cedeu e me pagou a parte que era minha por direito.

Então fui embora...

E logo meu ex marido liga pedindo pra ir morar comigo!

Na época, eu estava morando de aluguel, num apartamento simples que custava R$300. Não tinha praticamente nada dentro dele, mas era o que dava pra pagar. Enquanto isso, meu ex-marido ainda morava em outra cidade. Ele decidiu se mudar para o Rio Grande do Sul e me perguntou se tudo bem vir pra cá. Eu disse que sim.

Quando ele chegou, começamos a procurar trabalho pra ele em vários lugares. Ele tinha até carta de recomendação, mas mesmo assim, nada dava certo. Eu, por outro lado, consegui um trabalho como cuidadora de idosos. Fiquei sendo a única trabalhando em casa por um tempo.

Até que, um dia, um rapaz vidraceiro que morava ali na rua da nossa casa convidou meu marido pra trabalhar com ele. Disse que ensinaria a profissão e pagaria R$600 por mês, o que já era alguma coisa. Meu marido topou. O combinado era que, depois de três meses de aprendizado, ele começaria a receber um salário completo. E foi o que aconteceu: ele aprendeu rápido, gostou muito da profissão e parecia tudo certo.

Só que a mulher do dono da vidraçaria vivia pegando no pé dele, criando um clima péssimo. Até que ela separou do patrão do meu marido e foi embora deixando uma bagunça de dívidas, confusão, e o rapaz meio perdido. Foi então que ele sugeriu que eu saísse do meu emprego e fosse trabalhar com eles — pra ajudar a levantar o negócio. Como eu também queria aprender a profissão, aceitei. Eu ainda não tinha carteira assinada no trabalho como cuidadora, então achei que valia a pena arriscar.

Mas essa história não acaba por aqui…
comenta pra parte dois!